Pretensa documentação da vida pop. Sabe o que é vida pop??

3.2.07

Uêbaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!


"O Mundo é Mágico - As Aventuras de Calvin & Haroldo" –o último da série- é inédito no Brasil

" Lançada nova coletânea de Calvin e Haroldo

As tiras de "Calvin e Haroldo" estão de volta às livrarias. Começa a ser vendido nesta virada de semana o álbum "O Mundo é Mágico - As Aventuras de Calvin & Haroldo" (Conrad, R$ 44,90). É a última coletânea da série, que deixou de ser produzida no fim de 1995. O álbum é inédito no Brasil.

A edição tem 168 páginas, com duas tiras em cada uma, todas em preto-e-branco. A coletânea traz também algumas páginas dominicais (histórias maiores, publicadas pelos jornais norte-americanos nos suplementos de fim de semana). Esse material é colorido.

A decisão do norte-americano Bill Watterson de não criar mais histórias da dupla não significou o afastamento da série nos jornais. Desde então, as tiras são (re)publicadas à exaustão, tanto nos Estados Unidos como aqui no Brasil. E não há sinal de parada. Isso vale também para as livrarias. A Conrad programou dois álbuns por ano. Segundo a editora, o próximo será uma reedição, possivelmente a primeira coletânea da dupla. Deve ser lançado no segundo semestre.

A série se tornou um fenômeno e é uma das mais populares do mundo. Grande parte do sucesso é creditado à criatividade e inteligência das histórias de Watterson, um cientista político, hoje com 49 anos. As tiras mostram o relacionamento de um garoto de seis anos, Calvin, com seu tigre de pelúcia, Haroldo. O bicho ganha vida e personalidade apenas perto do menino. É uma espécie de amigo imaginário. Quando aparece algum adulto por perto, ele é apresentado como um boneco.

Isso poderia indicar traços autobiográficos de Watterson. Mas ele nega. "O que faço é apenas imaginar as piores características das crianças e torná-las ainda piores", disse ele numa de suas raras declarações.

Tornar Calvin sapeca e imaginativo (e põe imaginativo nisso) só aumentou a empatia com o personagem. Estratégia eficiente, narrativamente eficiente. É como se as travessuras fossem uma forma de contornar a solidão, dividida com o amigo imaginário de pelúcia. E tudo com verniz de um humor fino e inteligente. O público adorou. Tanto que está aí até hoje, sendo edita e reeditada.

No Brasil, a série começou a ganhar mais evidência com os lançamentos das coletâneas de tiras. A primeira, de 1987, é da editora Cedibra. Os álbuns, depois, passaram para a Best News. Houve também duas tentativas nas bancas, nas revistas "Tira a Mão" (Nova Sampa) e "Calvin e Cia." (Opera Graphica). "

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