Nada diferente do que acontece todo ano no Brasil, eu já estou mais do que acostumada com essa mesmice. Mas aqui, no dito primeiro mundo – é uma lástima, calamidade! Bem, na verdade, ninguém merece passar por isso. Ninguém deveria estar acostumado em ver tragédia anunciada. Coisa de Brasil, só brasileiro entende.
Japa vai trabalhar, para esses seres não existe tempo feio. Quando tem taifu, você pode ficar em casa, sem problemas. Entretanto, faltar ao serviço é coisa do demo, você fica mal visto pela chefia e seus colegas – como um molengão. Quem gostaria de ser a polenta mole da turma, mas eu não ligo muito. Por isso, me pagaram ate táxi, senão eu ficaria em casa. Mas voltei de ônibus, porque não teve taifu. Ah, sim. Virei a piada também. Que bom que o povo se diverte.
Divertido é ver no terebi as pessoas brigando com o próprio guarda-chuva. Um vendaval a 100 Km/h, quanta inteligência! No dia seguinte é um festival de guarda-chuva detonado pelas ruas, fora os abandonos. A adoção de guarda-chuva alheio é muito comum em caso de necessidade. Você usa e abandona. E assim caminha a humanidade. "
(c) Danieus
Este texto é de autoria da minha querida amiga Daniela, que vive hoje no Japão. Estamos aqui sempre na torcida para que a Dani esteja sempre bem e que possa nos contemplar com seus textos. E olha que vocês ainda não viram as fotos e os desenhos...

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